Tecnologia 4.0: Para uma agricultura de decisão

Cada vez mais presente no campo, a chamada Tecnologia 4.0 têm feito a diferença quando o assunto é aumento de produtividade, eficiência, diminuição de custos e soluções sustentáveis. A ‘digitalização’ do campo é um caminho irreversível, afinal, boa parte dos setores produtivos têm se utilizado desse tipo de tecnologia, aponta Tatiana Fiuza, líder do GT de Startups da Agro Valley e Co-Founder do Hub Cocriagro.  “Tecnologias 4.0 é um movimento de digitalização de setores produtivos baseados em algumas tecnologias tais como: internet das coisas (IoT), machine learning, computação em nuvem, blockchain e inteligência artificial. A tecnologia 4.0 tem ampliado a competitividade de empresas em diferentes setores, inclusive, no agronegócio.” 

Trazer soluções inteligentes e que agreguem valor ao agro têm sido o desafio de muitos gestores e líderes do setor. O movimento, que não se restringe apenas ao agronegócio, é composto por startups, mercado financeiro e políticos convergindo numa proposta que alia inovação com responsabilidade ambiental. Startups como a própria Trace Pack entenderam essa dinâmica e além de oferecerem um serviço de dados , tem fechado parcerias com gigantes do agro, como é o caso de empresas como a Suzano e Klabin, entre outras. Para o CEO da Trace Pack, Renan Salvador, o foco da empresa pode ser resumido em “aumentar a produtividade e a eficiência de forma sustentável possibilitando que as informações gerem insights e resultados para uma agricultura de decisão”.

Inovação no agronegócio não chega a ser uma novidade, entretanto, ações que abarque menor custo atrelado à responsabilidade ambiental, têm se tornado lugar comum. “Inovar no agro significa aumentar a produtividade, sem necessariamente comprometer o meio ambiente. Pode parecer simples, mas há um impacto significativo nessas duas vertentes. Ao contrário do que muitos pensam, o agro sempre aceitou as tecnologias, sejam em sementes, insumos ou maquinário. Agora, estamos falando de novas soluções 4.0, capazes de trazer muito para uma produção sustentável”, destaca Tatiana. 

Carlos Caldarelli, doutor em Economia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), reforça que o agronegócio é um setor que tem a inovação como um lema. Entretanto, essa inovação deve ser mais ampla, afinal “O grande problema brasileiro não é o acesso à tecnologia, pois temos uma das melhores do mundo, mas sim a redução do diferencial de acesso à tecnologia por uma gama maior de produtores, de todos os tamanhos”, assinala. “Alternativas sustentáveis muito interessantes têm sido observadas na produção de grãos e pecuária em sistemas integrados do tipo ILPF – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. A resposta à questão passa mais por uma consciência de produção que por aspectos estritamente econômicos, sobretudo os elementos econômicos de curto prazo”, finaliza. 

Inovação para garantir eficiência, menor custo e responsabilidade ambiental é um caminho sem volta para inúmeras empresas. Se no passado a busca pela inovação consistia em objetivos e metas nem sempre realizáveis, atualmente, é o modus operandi das organizações, cientes de que colherão resultados futuros. “É justamente no tempo de incerteza que precisamos inovar. Porque se não sabemos como será e ficamos parado, a chance de dar errado é muito grande. Quando está tudo às mil maravilhas, olhamos pouco para a inovação, pois está dando tudo certo. Agora, em tempos de incerteza, investir em inovação não é um gasto perdido. É um investimento que será capaz de tirar, se for o caso, a empresa da crise”, afirma Tatiana.

Redação: César H.S. Rezende

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About Cesar Rezende

Sou um TracePacker - Jornalista, mestre em Administração com ênfase em Política e Gestão Socioambiental pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e cursando MBA em Gestão Tributária pela USP/Esalq.

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