Dados para a economia e produtividade

Na primeira parte da série “Colhendo resultados” discutimos o papel dos dados para o agronegócio. No texto, disponível no blog da Trace Pack(link aqui), abordamos como os dados têm sido utilizados na diminuição de custos e, sobretudo, como transformá-los em informação para a tomada de decisão. Nesta segunda parte da matéria, além do agrônomo Nathan Caldana, conversamos com Thiago Honorato, engenheiro de controle e automação que atua na área de frota florestal da Suzano.

A produtividade do agro se destaca quando o assunto é PIB(Produto Interno Bruto). Puxado pela alta do dólar e consequentemente pela valorização de matérias-primas como soja, trigo, entre outros, o PIB do primeiro trimestre de 2021 fechou com alta de 1,2%, voltando aos níveis anteriores à pandemia. Entretanto, a competitividade brasileira no setor pode ser melhorada com o advento das tecnologias e o uso massivo de dados para a tomada de decisão. Para Thiago, “com as iniciativas de redução do custo, a competitividade para entregar a produção aos consumidores é importante para o crescimento do setor é fundamental para que cada vez mais pessoas possam ser beneficiadas por esses produtos”.

 Nathan Caldana, doutorando em Agronomia/Agrometeorologia pela UEL, enxerga a questão dos dados para o agro como uma questão estratégica. Segundo o doutorando, “o banco de dados de um produtor pode conter desde informações econômicas como clientes, colaboradores, funcionários até o balanço de safra contendo dados de todas as variáveis que interferiram positivamente ou negativamente em sua produção”.

Fomentar e desenvolver pesquisas junto em parceria com o setor privado é uma das alternativas que Thiago enxerga como de total importância para garantir que o setor continue sendo destaque. Ainda segundo o engenheiro, “o Estado tem o papel de fomentar a pesquisa e desenvolvimento provendo alternativas para o setor ser capaz de aumentar a produtividade e reduzir a necessidade de expansão das áreas de operação agrícola”. Thiago também pontua que “sem apoio dos órgãos governamentais o processo torna-se lento e com custos cada vez menos competitivos. Projetos junto a universidades, startups e o setor privado podem impulsionar esse crescimento”.

No âmbito da sustentabilidade, Thiago destaca que o agro deve aliar práticas sustentáveis com produtividade e diminuição de custos. “As últimas evoluções que temos visto no agro se mostraram muito eficientes nesse sentido, com tecnologias desenvolvidas para agregar energias renováveis, inteligência artificial e materiais compósitos capazes de entregar produção com baixo custo”, assinala Thiago.

Mesmo sendo um player importante no setor, o Brasil tem um longo caminho diante do cenário econômico. Nesse sentido, qual o futuro do agronegócio brasileiro?Para Thiago, “a conectividade e inteligência artificial será a chave para os próximos anos do agro, com decisões mais assertivas e um planejamento mais estratégico de todas as operações. Sem dúvidas a curva de evolução será exponencial e teremos muitas conquistas no setor”.

Redação: César H.S. Rezende

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